O Aeroporto de Paulo Afonso (BA) celebrou 46 anos de operações neste domingo (23/12). Situado em uma área estratégica, oferecendo apoio a cidades que fazem fronteira com a Bahia, como Delmiro Gouveia (AL), Petrolândia (PE) e Canindé do São Francisco (SE), o terminal recebeu, até novembro deste ano, mais de 12 mil passageiros, entre embarques e desembarques.
Localizado ao norte do estado, sendo o único na microrregião, o aeroporto contribui significativamente para a cidade, que conta com cerca de 117 mil habitantes, e se sobressai no setor hidroelétrico. No turismo, o destaque vai para os cânions do Xingó, em Sergipe, que ficam a cerca de 75 km do aeroporto baiano. Lá, os aventureiros adeptos do ecoturismo podem apreciar as belezas da região e das águas verdes e cristalinas do Velho Chico.
Para o superintendente do aeroporto, Marco Antonio Martins Braga, o terminal desempenha papel essencial no desenvolvimento da cidade e na microrregião do Vale do São Francisco. Para o ano que vem, o gestor afirma que o desafio é atrair mais voos. “Nesse sentido, dois importantes passos já foram dados, com o reestabelecimento do fornecimento de combustível de aviação no início de novembro, e o recapeamento da faixa central da pista de pouso e decolagem”, enfatizou.
Além de atender aos moradores da própria cidade e de municípios vizinhos, atualmente o terminal possui voos regulares duas vezes por semana - da companhia Azul, ligando Paulo Afonso a capital baiana, Salvador. O sítio aeroportuário conta com área de 1.466 milhões de metros², e a pista de pousos e decolagens com 1.800 metros de comprimento por 45 metros de extensão, além de 15 posições no pátio para aeronaves.
O aeroporto, que possui maior movimentação de passageiros nos meses de janeiro e dezembro, foi construído em 1970 com o objetivo de atender o desenvolvimento da região, uma vez que na época a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) impulsionava o crescimento local com a construção do Complexo Hidrelétrico Paulo Afonso. Em dezembro de 1972, o terminal foi inaugurado e pertencia ao Departamento de Aviação Civil (DAC), sendo transferido para a Infraero em 1980.
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