O Ministério da Saúde (MS) confirmou o nascimento de 73 crianças portadoras de microcefalia em Alagoas, de 2015 até agora, por meio de um boletim divulgado nesta quarta-feira (15) em sua página na internet. O órgão informou também que outros 61 casos suspeitos estão sendo investigados.
Com isso, Alagoas é o estado do Nordeste com o menor número de ocorrências. A maioria dos casos foi registrada em Pernambuco (366), que também lidera a quantidade de casos confirmados no país.
Segundo o MS, em todo o Brasil já foram confirmados 1.581 nascimentos de bebês com microcefalia desde o ano passado, quando começou o monitoramento, até o dia 11 de junho deste ano, e estão sendo investigados outros 3.047 casos considerados suspeitos. Por outro lado, 3.308 casos foram descartados de 2015 até agora.
O MS ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, outros agentes infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
A pasta orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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