Após 25 alunos e professores de uma escola do município de São José da Tapera ficarem feridos em um ataque de abelhas, um especialista traz dicas de como agir em caso dessas situações de perigo.
Osmar Malaspina é biólogo entomologista da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Para ele, a principal ação tomada ao ataque de abelhas é manter a calma e se afastar do enxame o mais rápido possível.
Ele também aponta que o silêncio é imprescíndivel. "Também é recomendado sair silenciosamente, não gritar, não se debater, porque quanto mais se debate, mas atrai outras abelhas. Então, a dica é sair o mais rápido possível", afirma.
Osmar alerta que após uma situação de ataque, é preciso procurar atendimento médico. "No caso de uma pessoa alérgica, se ela tomar uma ferroada o corpo vai começar a ficar vermelho e essa alergia vai para a garganta e ela vai ter, provavelmente, uma edema de glote, que se for muito forte, causa problemas respiratórios e pode matar. Já no caso de uma pessoa não alérgica, mas que teve muitas picadas, é a intoxicação no organismo, principalmente nos rins. A pessoa pode ter uma paralisia nos rins e acabar morrendo", enfatiza.
Ocorrido
Um ataque de abelhas durante uma aula de campo deixou 25 feridos no sítio Piedade, zona rural de São José da Tapera. As vítimas eram, na maioria, crianças de 5 a 12 anos de idade, mas professores que participavam da atividade também se feriram.
Todos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ambulâncias do município e veículos particulares e levados para o Hospital Municipal Ênio Ricardo Gomes, onde foram atendidos.
Os profissionais da unidade fizeram um verdadeiro mutirão para atender todas as vítimas. Após o susto, 24 foram liberadas e passam bem, enquanto uma criança precisou ser transferida para um hospital de Arapiraca.
*Matéria construída com informações do G1
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