A assessoria do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas informou na manhã desta terça-feira (8) que vai consultar a Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre o procedimento a ser adotado em relação aos integrantes da corporação, que mesmo contemplados nessa etapa, recusaram a vacina contra a Covid-19.
O procedimento se fez necessário após a divulgação pela imprensa alagoana que treze bombeiros militares se recusaram a tomar vacina contra a Covid. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. A imunização dos profissionais da Segurança Pública está disponível desde abril.
O comando argumenta que tendo em vista que a administração pública militar apenas pode realizar atos administrativos por autorização ou determinação previstos em ato normativo, pois qualquer ato diverso ensejaria sobrepujar princípios constitucionais basilares da Administração Pública e que "considerando que não existe regulamentação sobre a matéria positivando quaisquer consequências em razão de recusa do militar em tomar a vacina, o comando da corporação Bombeiro Militar com base na Lei complementar 07 de 18 de Julho de 1991, fará consulta à Procuradoria Geral do Estado a fim de amparar/orientar procedimento a ser adotado pela administração Bombeiro Militar ante a recusa dos militares em se imunizarem".
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