Os conselheiros tutelares querem fazer parte do grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. O pedido foi feito por meio de uma carta aberta direcionada às autoridades do Estado, principalmente ao governador Renan Filho.
Eles alegam que atuam na “defesa dos direitos violados de crianças e adolescentes antes da pandemia e principalmente durante”, e que trabalham “diretamente com o público em geral (crianças, adolescentes, jovens, pessoas idosas, pessoas com deficiências, com a família) e todo o sistema de garantias de direitos humanos”.
Nessa missão, requisitam os serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança pública.
A carta ressalta ainda que os conselheiros “são do grupo de risco de contaminação da Covid-19 por realizarem as ações acima mencionadas, e que a urgência da inclusão imediata da categoria possa dar as condições de continuarem assegurando e promovendo o direito de atendimento das crianças e adolescentes, além de reduzir o risco à saúde dos profissionais e do público”.
Ao serem vacinados, portanto, os conselheiros poderão atuar imunizados no atendimento de denúncias que compreendem visitas a escolas, residências, abrigos institucionais e entidades de acolhimento (casas de passagens, abrigos), entidades de recuperação de entorpecentes, de atendimento socioeducativo, a IML, a hospitais, unidades de emergências, a maternidades e a delegacias.
Além do pedido feito em Alagoas para inclusão dos conselheiros no grupo prioritário, a categoria conta com uma movimentação nacional em defesa da causa.
Existe na Câmara Federal uma frente parlamentar em defesa dos conselheiros, a qual tem como vice-presidenta a deputada alagoana Tereza Nelma. Esse conjunto de deputados já protocolou o pedido no Ministério da Saúde e também junto ao Governo do Estado. Aguardam, agora, respostas das autoridades se o pedido será ou não atendido.
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