Desde o fim do ano passado, um dos comentários nos bastidores do rádio e da TV é que a Rede Transamérica de Rádio estaria em negociações de venda para a CNN Brasil. Atualmente, o canal de notícias tem 7 horas e meia de programação em meio à rádio musical.
O assunto começou a ficar mais forte após a morte do banqueiro Aloysio de Andrade Faria, dono do Grupo Transamérica. Em 17 de janeiro, o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, publicou em sua coluna que as filhas do empresário teriam contratado uma consultoria internacional para auxiliar na venda dos negócios da família.
Aloysio de Andrade Faria era dono do Grupo Alfa, um conglomerado de empresas com negócios nos segmentos de turismo, alimentação, materiais de construção e comunicação. Neste último ramo, inclui-se o Grupo Transamérica de Rádio. Em nota, o Conglomerado Alfa negou à coluna de O Globo que esteja se movimentando para vender suas empresas.
Mesmo após a negativa ao colunista, uma nova corrente surgiu esta semana nos bastidores do rádio: de novo, a Rede Transamérica poderia ser repassada ao Grupo CNN Brasil.
Em novembro de 2020, quando surgiram os primeiros rumores, o Audiência Carioca já havia procurado a CNN Brasil e a Transamérica para comentarem o caso. Ambos negaram a informação.
Com a nova onda de comentários em janeiro, o site voltou a procurar ambas as assessorias das emissoras.
“A informação não confere”, disse a CNN Brasil, reto e direto.
“Não procede. Houve um questionamento há duas semanas sobre todo o Conglomerado Alfa e os gestores do grupo foram categóricos no desmentido”, disse a assessoria da Rede Transamérica.
Nós questionamos à Rede Transamérica se seria possível que a rádio estivesse à venda a outro grupo de comunicação, que não fosse a CNN: “Não há qualquer intenção de venda”, ponderaram.
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