Quase 20% dos participantes de uma enquete do Correio Notícia acreditam que não foi desonesto o servidor público que recebeu, de forma irregular, o auxílio emergencial do governo federal durante a pandemia do coronavírus.
Não é o que já confirmaram, porém, a Controladoria Geral da União em Alagoas (CGU) e o Ministério Público de Contas (MPC), que já descobriram, em cada município, bem como no Poder Executivo estadual em vários órgãos públicos, quais e quantos servidores receberam o benefício.
CGU e MPC alertaram que quem recebeu o dinheiro indevidamente, como no caso dos servidores públicos, deve, sim, fazer a devolução à União, sob pena de processo na Justiça e outras penalidades.
Ainda na enquete do Correio Notícia, enquanto 19,47% acham que não agiu com desonestidade o servidor público que recebeu o auxílio emergencial, 80,53% acreditam que foi, sim, desonesto o servidor que fez isso.
O benefício concedido pelo governo federal foi criado para atender emergencialmente trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e tem por objetivo fornecer proteção no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Servidores públicos, por não terem sofrido perdas em seus ganhos salariais, estão fora do público-alvo do auxílio.
Vale lembrar que a enquete do Correio Notícia não se trata de pesquisa e, portanto, não precisa de registro nos Tribunais Superiores ou nos órgãos de controle. Ela é um mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, a qual não utiliza método científico para sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.
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