O exame de Emissões Otoacústicas, popularmente conhecido como Teste da Orelhinha, é um exame capaz de detectar precocemente alterações auditivas em bebês. O ministério da saúde preconiza que o exame seja realizado o quanto antes, e no máximo até 3 meses de vida.
Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. A partir do quinto mês de gestação, o bebê ouve os sons do corpo da mãe e sua voz. É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga materna que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.
A incidência de problemas auditivos em recém-nascidos é de 3 casos para cada 1000 nascidos vivos. “É um número considerável, maior do que algumas deficiências identificadas com o teste do pezinho, como a anemia falciforme, por exemplo, que atinge cerca de 1 bebê em cada 10 mil.
Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.
A realização dos exames e agendamentos serão realizados às segundas-feiras. O resultado sai na hora e será laudado na caderneta de saúde da criança.
A profissional ainda dá um recado para os pais: o Teste de Orelhinha é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de dez minutos.
Qualquer dúvida, esclarecimentos na secretaria de Saúde do município.
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