Uma série de denúncias e a comprovação de outras irregularidades pode causar o fechamento de diversas academias de educação física em cidades do Sertão alagoano. O alerta é da diretoria do Conselho Regional de Educação Física da 19º Região (Cref19/AL).
Segundo o presidente da entidade, Carlos Eduardo Rocha, os flagrantes podem comprovar do exercício ilegal da profissão até o uso de equipamentos inadequados ou enferrujados.
Em relação ao exercício ilegal, conforme prevê a Lei 9696/98, as pessoas denunciadas por se passarem como profissional legal de educação física, vão responder na justiça.
Carlos Eduardo cita que em Alagoas, comprovadamente, existem 3700 profissionais registrados, mas no Sertão são comuns que falsos profissionais trabalhem em academias ou sejam donos de algumas delas.
“Em Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia a quantidade de denúncias é grande. As pessoas são atraídas por valores baixos ou com uma infraestrutura bonita, que enche os olhos de qualquer um. Primeiramente estamos cadastrando cada uma dessas academias, pois muitas fecharam ou mudaram de donos. Em seguida vamos até cada uma delas, inclusive as localizadas nos povoados, e vamos, baseados na Lei, fechar todas e entregar ao Ministério Público os nomes dos falsos professores”, afirmou o presidente do Conselho.
Ele enfatizou que após a liberação do auxílio emergencial, por parte do governo federal, muitos donos de academias decidiram adquirir novos equipamentos e vender os velhos, que foram adquiridos por pessoas que se acham no direito de abrir um espaço para tratar do corpo da população.
“Já temos informações que no Sertão tem gente que após ser flagrada por uso ilegal da profissão de educação física foi para outra cidade e abriu espaços de pilates, onde tem muita gente frequentando. A fiscalização tem de ser constante, se não acontece isso”, concluiu ele.
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