Segundo ele, a medida ainda depende de três fatores: a negociação da dívida de R$ 2,5 milhões com a Eletrobras Distribuição Alagoas, a liberação de uma linha de crédito para a unidade e uma melhoria no cenário macroeconômico.

Ele explicou que, apesar dos esforços e do apoio de políticos e empresários, ainda não houve um consenso em relação à forma de pagamento da dívida com a Eletrobras. “Nós temos interesse em negociar, porém, sugerimos o parcelamento em 36 vezes, o que foi recusado pela Eletrobras, que só aceita o parcelamento em no máximo 4 vezes”, detalhou Luiz Anhaguera.

Nesses nove meses fechada, a fábrica demitiu 150 trabalhadores e deu férias coletivas a outros 400, que, mesmo sem produção na unidade, continuam recebendo seus salários. “Nossa intenção é reabrir a unidade no primeiro trimestre de 2017”, pontuou o gerente geral.

Fundada no dia 5 de junho de 1914 pelo industrial Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, a Fábrica da Pedra S/A Fiação e Tecelagem foi adquirida pelo Grupo Carlos Lyra, em 1992. É uma indústria que já completou 102 anos e que tem contribuído para o desenvolvimento econômico e social do Sertão de Alagoas.

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