Em pronunciamento realizado na tarde desta quarta-feira (21), o governador Renan Filho anunciou o retorno das aulas presenciais para o público adulto. A partir da próxima segunda-feira (26), estarão autorizados a funcionar cursos do ensino superior, pré-vestibular, profissionalizantes, técnicos, além dos cursos de línguas estrangeiras e de formação para servidores públicos.
O novo decreto, que será publicado nesta quinta-feira (22), também trará mais duas novidades: a liberação para a prática de atividades esportivas coletivas ao livre e em academias – desde que realizadas em pequenos grupos – e a autorização para a volta das visitas no sistema prisional.
Após analisar os números atualizados de Alagoas no combate à pandemia, o Governo do Estado identificou condições epidemiológicas favoráveis para iniciar os avanços na educação. “Primeiro vamos verificar o impacto do retorno às aulas para adultos para, a partir daí, definir os caminhos para os jovens e para as crianças”, justificou o governador Renan Filho.
“Não dá para retornar com as crianças agora porque elas têm menos condições de discernir a respeito das medidas preventivas e da necessidade de distanciamento social. Se não houver fatos novos na pandemia, nós vamos, aí sim, dar novos passos na educação”, esclareceu.
O secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, ressaltou que a decisão para a volta das aulas presenciais foi tomada após ouvir e dialogar com a ciência, a sociedade e representantes da educação. “Nossos decretos e decisões conjuntas comandadas pelo governador Renan Filho foram elaborados muita calma. Ouvimos por um longo período o segmento da educação. Estivemos com o sindicato da rede privada, com o Conselho de Educação, com os diretores de várias escolas e com a rede pública estadual”, detalhou.
O decreto também facultará aos municípios a liberação do retorno das aulas presenciais para adultos. “Aquele prefeito que achar que não deve voltar com a educação para adultos nesse momento, pode entrar em contato com o Governo do Estado para que a gente observe a situação específica”, sugeriu Renan Filho. “O governo não verificou a necessidade de não avançarmos em todas as cidades, mas, se tiver algum problema específico, nós vamos avaliá-lo”, reforçou.
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