O Ministério da Saúde está investigando 4.293 casos suspeitos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita em todo o Brasil. Desses, 103 casos investigados estão em Alagoas, inclusive em municípios do Sertão do estado.
De acordo com o Ministério, já foram confirmados, até agora, 41 casos de microcefalia em municípios alagoanos, entre todos os 250 que foram notificados entre 2015 e 2016. Outros 106 casos suspeitos, do ano passado até agora, foram descartados.
O Ministério da Saúde informou, por meio de sua página na internet, que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, outros agentes infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
Em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclareceu que está dando continuidade à capacitação dos assistentes sociais e psicólogos que atuam nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). A orientação é voltada ao matriciamento de crianças diagnosticadas com microcefalia ou outras alterações neurológicas e tem o objetivo de sensibilizar os profissionais que atuam na área da Atenção à Saúde.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, as gestantes devem adotar medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição a mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Utilize o formulário abaixo para comentar.