O Ministério da Saúde (MS) confirmou 59 casos de microcefalia em Alagoas entre 2015 e o dia 30 de abril de 2016 e ainda investiga outros 82 casos suspeitos, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (4). No mesmo período, outros 144 casos foram descartados.
De acordo com o órgão, Pernambuco teve 339 casos confirmados de microcefalia e lidera o índice entre os estados do Nordeste. Em seguida vem Bahia (232), Maranhão (115), Paraíba (115), Rio Grande do Norte (96), Ceará (84), Piauí (75) e Sergipe (37).
Segundo o Ministério, em todo o Nordeste foram 1.152 casos dessa alteração no sistema nervoso dos bebês entre outubro de 2015, quando começaram as investigações, e abril deste ano. Em todo o Brasil, foram 1.271 os casos confirmados e que ocorreram em 470 municípios, localizados em 25 unidades da federação.
O Ministério da Saúde destacou ainda, em seu portal na internet, que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, como a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Utilize o formulário abaixo para comentar.