O questionário técnico foi enviado para os gestores através de e-mails e WhatsApp institucionais. De acordo com o secretário executivo do Cosems/AL, Sival Clemente, o modelo de distribuição de doses foi alterado para evitar o armazenamento inadequado de vacinas. “Nós constatamos que há vários municípios estocando doses sem necessidade, como a Pfizer, que possui um prazo de validade mais curto. O ideal é continuar a guardar os imunizantes para segunda dose, até para evitar a problemática do estado de São Paulo, mas é necessário fazer uma verificação diária para evitar o descarte das vacinas”, explica.

Junto com a Sesau, o Cosems trabalha para a inclusão de mais municípios a serem aptos para vacinação com uso da Pfizer, usando a estratégia de armazenamento em localidades próximas que possuem o refrigerador adequado. Porque o imunizante precisa ter o cuidado em três pilares, como o transporte, local de aplicação e armazenamento. O tempo de conservação em uma caixa térmica especial precisa ser de menos de 4 horas.

Já o compromisso da Associação, nas próximas semanas, é resolver a situação da segunda parcela do Vacina Alagoas aos municípios. Uma reunião será marcada para traçar os próximos passos. 2.851.408 doses das vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em Alagoas, até o momento, o que representa 80% da população adulta imunizada com a primeira, segunda ou dose única.