Com o propósito de analisar casos de discriminação e violência contra negros, indígenas, mulheres e LGBTs nos municípios do Alto Sertão alagoano, a Universidade Federal de Alagoas (Campus Sertão) - por meio do Núcleo de Pesquisa e Estudo sobre Diversidade e Educação no Sertão Alagoano (Nudes) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) -, lançará às 14 horas da próxima segunda-feira (25), em Delmiro Gouveia, o Observatório da Diversidade Étnico-Racial, Gênero e Sexualidades.
O projeto, apoiado pela Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL) e Grupo de Lésbicas e Gays de Delmiro Gouveia (GLAD), surgiu por meio da necessidade de refletir e elaborar um mapa sistematizado com dados sobre a violência aos Direitos Humanos.
Além da criação do mapa, o Observatório oportunizará o empoderamento de pessoas que sofram discriminação e violências por sua origem étnico-racial, identidade de gênero e orientação sexual.
De acordo com a secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Claudia Simões, o Observatório é essencial para o conhecimento desses dados e também para a criação de políticas públicas cada vez mais eficientes e eficazes para o segmento. “O Observatório veio com essa proposta de mapear os casos de violência contra etnias raciais, gênero e sexualidades no Alto Sertão. É necessário acompanhar esses dados para podermos trabalhar ainda mais em políticas públicas para estes segmentos”, comentou a secretária.
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