De acordo com o Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), os docentes já receberam o salário do mês de janeiro, porém, alguns relataram que não receberam o valor integral. Segundo o diretor financeiro do Sinpro/AL, Marcelo Porto, que acompanha as negociações, os professores também exigem o pagamento dos valores referentes à orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) e o terço de férias de 2015.

“Tudo isso será discutido numa reunião, hoje à noite, na sede do Sinpro/AL. Vamos avaliar com a categoria se será ou não possível voltar ao trabalho na próxima segunda-feira”, ponderou Marcelo Porto, afirmando também que outro ponto necessário para que a categoria volte ao trabalho é a assinatura de um termo de compromisso com a direção da Fasvipa.

Insatisfeitos com a greve e com as condições estruturais da instituição, alunos já fizeram diversos protestos pela cidade. De acordo com uma estudante da Fasvipa que não quis se identificar, os professores precisam levar seus próprios pinceis e apagadores para usar no quadro, o bebedouro está com defeito, existem portas sem trancas e salas sem ar-condicionado. “Se o diretor geral ficar, não vai mudar nada. Ele (o monsenhor Petrúcio) tem que sair também”, defendeu a aluna. “Isso não é justo, a gente paga quase R$ 800 de mensalidade, muitos estudantes são de outras cidades da região, são de famílias carentes”, argumentou a estudante.

A reportagem do Correio Notícia tentou contato, por telefone, com a Fasvipa, mas as ligações para o número fixo informado no site da instituição não foram atendidas.