Iniciada em abril, a série “Prefeitos do Sertão”, uma iniciativa do portal Correio Notícia, em parceria com a Rádio Correio FM, ouviu, discutiu e levou ao conhecimento da sociedade projetos, perspectivas e os bastidores da política de vários municípios e de seus prefeitos eleitos ou reeleitos.
A verdadeira intensão do projeto, onde predominou o jornalismo sério, foi mostrar como estão os administradores do Sertão nesses primeiros seis meses.
Indiscutivelmente foram dias, semanas e meses para que pudéssemos planejar e fazer as perguntas que o povo gostaria de fazer a seus prefeitos. E assim fizemos.
Começamos por Belo Monte e depois Olivença. Seguimos até Pão de Açúcar, retornando para Inhapi. Fomos para Piranhas, Pariconha, Olho d’Água do Casado, Poço das Trincheiras e finalmente Delmiro Gouveia.
Sabíamos que seria, por ser inédita, uma árdua missão. Mas, com o espirito desbravador, seguimos em frente até encontrarmos o único obstáculo temido por todos nós. O desprezo em ser honesto com quem votou.
Prefeitos que se escondem por trás de “conhecidos”, que foram elevados e são pagos com dinheiro público – dinheiro do povo – a funções de “assessores” – não de imprensa, porque nunca foram jornalistas diplomados – e que não deixaram que seus “pagadores” fossem ouvidos na série “Prefeitos do Sertão”. Lamentável.
Diante dessa abrupta e ignorante parada, forçada pelos “assessores” – torno a repetir. Não são assessores jornalistas – somos obrigados a encerrar o projeto. Encerrar, mas com a responsabilidade cumprida, pois ouvimos – até onde nos permitiram – prefeitos que entendem a necessidade de se comunicarem com quem lhes deu a chance de chegarem ao cargo.
Aos prefeitos que não participaram, tenham a certeza, sempre estaremos aqui, ouvindo o povo e seus reclames e cobrando aos senhores(as), independente das súbitas “pesquisas” que mostram números de aprovação dignos de alguém que é 100% perfeito. O que não são.
Para recordar, segue abaixo o link onde todos vão poder rever as entrevistas dos prefeitos que não se importunaram em serem indagados, sem exigirem que as perguntas fossem feitas por eles próprio, respeitando o jornalismo sério.
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