Preocupados com o retorno das aulas presenciais nas escolas da Rede Pública estadual, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) realizou, nesta quarta-feira (3), um ato, em Maceió, em frente à Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Segundo a vice-presidente do Sinteal, professora Célia Capistrano, o Estado ainda não se posicionou sobre os protocolos que garantam a segurança de alunos e professores e se vai haver vacinação para quem trabalha nas escolas.
E Célia Capistrano foi mais além. Ela destacou que no Sertão, os trabalhadores da Educação, sejam os lotados em escolas estaduais e principalmente os em creches e escolas da maioria dos municípios, estão abandonados de informações.
“Ninguém é contrário ao início das aulas, mas queremos que iniciem no momento em que houver testagem em massa e vacinação para todos os trabalhadores e para a comunidade. O governo publicou o protocolo de retorno, mas isso não é suficiente. É preciso dar condições aos trabalhadores”, disse a vice-presidente do Sindicato.
Outro entrave diz respeito ao ano letivo. O ano letivo de 2020, na maioria das escolas públicas de Alagoas, não acabou e a proposta da Secretaria da Educação é fazer um currículo contínuo, projeto que o sindicato pede esclarecimentos sobre como serão administradas as demandas de conteúdo.
“São dois anos em um só, que eles ainda vão ter que explicar como vai funcionar. É importante dar condições para que esses profissionais não saiam prejudicados”, destacou a professora Célia Capistrano.
A assessoria da Secretária Estadual da Educação, até o meio dia desta quarta-feira, não tinha se pronunciado sobre as reivindicações do Sinteal.
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