Sem receberem os salários desde dezembro, professores da rede municipal de Pariconha realizaram nesta terça-feira (19) um protesto em frente à sede do Poder Municipal.
Durante o protesto, enquanto os trabalhadores levantavam faixas e cartazes cobrando o pagamento, o presidente do Núcleo Regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas de Pariconha (Sinteal), professor Pedro Pereira de Sá Junior, denunciou que além dos professores outras categorias de servidores também não receberam os salários, embora já tenham sido solicitadas reuniões e esclarecimentos do prefeito Antonio Telmo Noia (Progressista), mas as respostas – segundo o líder da categoria – foram evasivas.
Em nota, a assessoria do prefeito desmentiu em parte o representante do Sinteal, informando que já esteve com os trabalhadores explicando toda a origem do problema, que teria sido provocada pelo atraso do acesso da atual gestão às contas do município, através da Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil (BB).
No expediente também foi informado que o prefeito Antonio Noia tem consciência dos transtornos, mas não se omitiu de responder os ofícios do Sinteal cobrando uma posição sobre os salários atrasados, conforme o ofício n° 03/2021 datado de 6 de janeiro.
Após o protesto, os servidores da educação decidiram que se o município não apresentar uma solução para o não pagamento dos salários, eles farão uma nova mobilização na manhã da quinta-feira (21).
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