Na tarde da última quinta-feira (11), a Secretaria do Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (SEMUDH), em parceria com a Prefeitura Municipal de Pariconha, através das secretarias de Saúde e Assistência Social, promoveram uma tarde exclusivamente para tratar esse tema e minimizar o sofrimento de quem passa por violência doméstica.
Na oportunidade, o Prefeito Fabiano Ribeiro de Santana esteve presente e falou da importância dessas ações, pois, ainda é um fato alarmante em todo o país. “Eu me preocupo com o bem-estar do cidadão pariconhense, principalmente da mulher, um ser mais frágil, e nada mais justo do que trazermos a Secretaria de Estado para fazer esta grande tarde num dia próximo ao dia das Mães, símbolo mais sublime da feminilidade”, pontua o gestor que continua abordando o tema.
Além do gestor, as secretárias Maria Aline Barros (Saúde), Ivaneide Nunes de Carvalho (Assistência Social), a primeira dama, Fátima Silva, profissionais das secretarias, lideranças e população esteve presente.
As palestras ficaram por conta da Coordenadora de Políticas Públicas de Violência da Superintendência da Secretaria de Estado, Juliana Pedrosa, da Enfermeira da Superintendência, Cláudia Holanda, e de profissionais da Saúde do município.
A violência contra a mulher é um problema social, de direitos humanos e de saúde pública que se manifesta de diversas formas. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher em cinco categorias: violência patrimonial, sexual, física, moral e psicológica. E se aplica independentemente de orientação sexual, incluindo mulheres lésbicas, trans e bissexuais que sofrem violência.
Conforme dados recentes da Polícia Civil, foram registradas 7.870 ocorrências nas Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), no ano de 2016 em Alagoas. Esse número mostra um aumento de 49% nas denúncias de violência contra a mulher em relação ao ano de 2015, que registrou 5.273 ocorrências.
Segundo a secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Claudia Simões, o aumento nas denúncias não reflete, necessariamente, o crescimento da violência contra a mulher, mas está associado à maior procura por informação, na medida em que as mulheres se sentem mais seguras para procurar ajuda.
Entre os programas desenvolvidos pela Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), está o ‘Maria da Penha vai à escola’, que busca prevenir e reduzir os números de casos de violência contra a mulher, trabalhando nas escolas, temas que envolvem gênero e violência. Assim, resulta na mudança comportamental, desconstruindo padrões da cultura machista.
Uma unidade Móvel para atendimento psicológico e jurídico esteve no evento que também contou com promoção à saúde com teste rápidos de doenças.
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