Mesmo sem o registro do aumento de casos do novo coronavírus e da identificação da subvariante da Ômicron BQ.1 em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mantém ativo o Gabinete de Combate à Covid-19 e orienta a população para que não relaxe na adoção de medidas preventivas.
Isso porque, nos estados do Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e São Paulo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já identificou o aumento de casos da doença pandêmica, o que pode vir a ocorrer em outras regiões do país, principalmente com as festividades de fim de ano, quando ocorrer confraternizações e, consequentemente, aglomerações.
Para evitar uma nova onda da Covid-19 em Alagoas, a equipe técnica da Sesau tem orientado a população a adotar as medidas sanitárias que vem sendo recomendadas por infectologistas e desde março de 2020, quando o primeiro caso do novo coronavírus foi identificado no Estado.
Além de usar máscara em locais fechados e com grande fluxo de pessoas, é necessário evitar aglomerações, fazer a higienização das mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel a 70%, além de manter atualizado o esquema vacinal com a 1ª e 2ª doses, as duas doses de reforço e, no caso dos imunossuprimidos, a dose adicional, já disponível em território alagoano desde março deste ano.
Conforme o infectologista Renee Oliveira, chefe do Gabinete de Combate à Covid-19 da Sesau, as medidas sanitárias devem ser adotadas por todos, principalmente pelos idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos e as crianças. “Percebemos um relaxamento das medidas sanitárias preconizadas para evitar a Covid-19. Mas é preciso que elas sejam seguidas, por o novo coronavírus não vai ser abolido, o que temos que fazer é saber conviver com ele, seguindo as medidas de proteção e completando o esquema vacinal”, alerta.
Para isso, de acordo com Renee Oliveira, é necessário que as pessoas procurem os pontos de vacinação dos seus municípios de residência, uma vez que essa é a forma eficaz de evitar a contaminação pelo vírus e o surgimento de variantes e subvariantes, bem como, das complicações para quem adoecer, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). “Já há o registro de novas ondas da Covid-19 em países da Europa, China e nos Estados Unidos e da subvariante da Ômicron, conhecida como BQ.1. Por isso, reforçar a prevenção é fundamental e o SUS [Sistema Único de Saúde] tem disponibilizado as vacinas com esta finalidade”, ressaltou.
Subvariante
Com relação à Subvariante da Ômicron BQ.1, o chefe do Gabinete de Combate à Covid-19 da Sesau disse que os sintomas apresentados por pacientes são parecidos com os da gripe e do resfriado comum, onde o paciente infectado pode ter coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço e febre. “Por esta razão, é necessário que as pessoas que apresentarem esta sintomatologia, façam o teste para diagnóstico e, em caso de resultado positivo, adotem os cuidados corretos de isolamento, evitando propagar a doença”, enfatizou Renee Oliveira.
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