O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Santana do Ipanema não está completo e precisa de pelo menos R$ 4 milhões em investimentos para que estruturas de interligação sejam construídas. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), que opera o sistema, após ter recebido o empreendimento da Prefeitura Municipal, com a qual mantém um contrato de programa.
A obra foi construída pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e repassada em 2012 ao poder público municipal, que em seguida a repassou para a Casal operar. Porém, após receber o empreendimento, a companhia estadual identificou diversas inconsistências, entre elas a falta de interligação entre alguns bairros e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Diante dessa situação, a Casal acionou a Codevasf, que se comprometeu a conseguir o recurso necessário junto ao governo federal para concluir o sistema, o que ainda não ocorreu.
Dessa forma, a companhia nunca fez nem autorizou nenhum morador a fazer ligação à rede coletora de esgoto. Os dejetos que atualmente correm pela rede coletora são oriundos de ligações clandestinas feitas pelos moradores. A Casal esclarece que, por essa razão, não cobra a taxa de esgoto em sua fatura mensal a nenhum morador de Santana do Ipanema.
O Sistema de Esgotamento Sanitário foi construído pela Codevasf, numa ação do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em Alagoas, que teve investimentos de R$ 17 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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