Chega a 74 o número de casos confirmados de microcefalia em bebês nascidos em Alagoas entre 2015 e 2016, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Ministério da Saúde (MS). O boletim anterior do MS, divulgado no dia 15 deste mês, dava conta de 73 casos.
Dessa forma, Alagoas continua em último lugar entre os estados do Nordeste em relação ao número de casos confirmados. O primeiro é Pernambuco (366), seguido pela Bahia (263), Paraíba (143), Maranhão (130), Ceará (123), Rio Grande do Norte (113), Sergipe (111) e Piauí (87).
Pelos dados atuais do Ministério, o número de casos investigados em Alagoas chega a 68; no balanço anterior, eram 61. Em todo o país, 1.616 bebês foram diagnosticados com microcefalia e outros 3.007 casos suspeitos estão sob investigação.
O Ministério da Saúde (MS) ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
O MS orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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