A infestação de mexilhão dourado e de algas no rio São Francisco, principalmente nos locais de captação de água, foi tema de um seminário promovido pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), nesta sexta-feira (17), em Delmiro Gouveia.
O evento contou com a participação de representantes das empresas de saneamento de Sergipe, Bahia e Pernambuco, além da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), da CAB Águas do Agreste e da Hidrogeron, empresa especializada em tecnologia voltada para água e meio ambiente.
O encontro, realizado na sede da Unidade de Negócio Sertão, da Casal, reuniu diretores e técnicos da companhia e técnicos e especialistas das empresas convidadas. Os debates, coordenados pelo vice-presidente de Gestão Operacional da Casal, Francisco Beltrão, foram enriquecidos por uma videoconferência envolvendo especialistas de outros estados.
Ao final das discussões, foi designado um grupo de trabalho formado por biólogos, engenheiros químico, sanitarista e ambientalista da Casal, a fim de fazer visitas técnicas a empresas de outros estados que detêm experiência no combate e controle do mexilhão e das algas, que se tornaram uma praga no Brasil.
Além dessas visitas, o grupo de trabalho vai colher e analisar informações técnicas e científicas e sugerir as melhores alternativas para aplicação nos sistemas de abastecimento de água da Casal.
De acordo com Beltrão, novos seminários, reuniões e debates serão realizados nos próximos dias, de modo a abreviar soluções que possam estancar e impedir o avanço dos mexilhões e das algas no Rio São Francisco.
Também participaram do seminário desta sexta-feira (17), que foi o primeiro dessa natureza em Alagoas, o vice-presidente de Gestão de Engenharia da Casal, Osmar Lisboa, além de técnicos e gestores da companhia.
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