O Tribunal de Justiça de Alagoas lançou uma cartilha de orientações para prevenir o assédio sexual e moral, e a driscrimação, no âmbito do Judiciário alagoano. O material de caráter didático foi elaborado pela Comissão de enfrentamento e combate ao assédio sexual, moral e discriminação.
O presidente do Tribunal, Klever Loureiro enfatizou a importância da conscientização sobre o tema, principalmente partindo da própria gestão da Justiça.
“É uma questão que existe, infelizmente, em muitos ambientes, e especialmente no serviço público, por causa da hierarquia entre as pessoas que cometem o ilícito e as vítimas. O Tribunal de Justiça de Alagoas está atento a isso e vai difundir essa cartilha para todos os integrantes do Poder”, explicou o desembargador.
O juiz Diego Dantas, presidente da Comissão, considera que a cartilha é um grande avanço para a efetiva institucionalização da política de combate a discriminação e ao assédio. “A cartilha informa a respeito de condutas que possam caracterizar quaisquer tipos de discriminação ou assédio, e a idea é que seja enviada por Whatsapp, por meio do Tjotinha, e também via intrajus, para os integrantes do Judiciário”.
Representante, na Comissão, dos servidores do segundo grau, a servidora Andrea Santa Rosa observa a problemática, apesar de antiga, só recentemente passou a ganhar atenção da sociedade.
“Ainda há muito aquela coisa de dizer que foi uma besteira, mas é algo que a gente tem que desconstruir. Qualquer coisa que ofenda a liberdade ou a dignidade de uma pessoa, a gente não pode aceitar”, comentou Andrea.
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