Conforme o professor e sindicalista José Márcio de Oliveira, que também é vereador no município, outro motivo do protesto é chamar a atenção para supostas irregularidades que, segundo ele, foram detectadas na folha de pagamento num estudo concluído em setembro pelo Conselho do Fundeb e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal).

“Queremos que essas irregularidade sejam sanadas. O estudo detectou que tem gari recebendo pela folha do Fundeb, que tem funcionários em licença sem vencimentos, que deveriam estar fora da folha, mas que continuam recebendo”, explicou o sindicalista.

“A categoria quer o reajuste salarial e quer o enxugamento da folha por meio da correção das irregularidades”, acrescentou o Professor Márcio, como é mais conhecido.

Ainda segundo ele, caso as supostas irregularidades da folha sejam resolvidas até o dia 16 deste mês, a paralisação das atividades será de apenas um dia. A suspensão dos trabalhos foi decidida em assembleia da categoria realizada no último dia 5, na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima.

De 18 a 20 de julho deste ano, os trabalhadores também paralisaram as atividades em protesto contra o não recebimento de reajuste salarial. Na época, o prefeito alegou, com base num estudo técnico encomendado pela prefeitura, que o município não tem condições de dar reajuste algum. Os trabalhadores pedem 7,64% de reajuste.

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