O principal objetivo da conferência é estimular propostas que, após discussão, serão encaminhadas para a Conferência Estadual de Cultura, prevista para o mês de dezembro deste ano. Além disso, seu intuito é enriquecer a contribuição que será apresentada na Conferência Nacional de Cultura, programada para março de 2024.

O gerente de Políticas Culturais da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, Augusto Tenório, ressaltou a importância do evento no fortalecimento da cultura estadual. “Essa conferência é um marco para a cultura no Agreste alagoano, onde gestores, artistas e a comunidade se unem para moldar o futuro das políticas culturais.”, disse.

A Conferência Municipal possui a autoridade para deliberar sobre ações que impactam tanto o município quanto o estado, funcionando como um espaço democrático para a livre expressão de ideias e propostas. No decorrer do evento, foram escolhidos delegados que atuarão como representantes do município na conferência estadual.

Para facilitar as discussões, foram criados seis grupos de trabalho, cada um focado em um eixo relacionado ao tema central, que é “Democracia e o Direito à Cultura”. Os seis eixos abordados são: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura; Democratização do Acesso à Cultura e Participação Social; Identidade, Patrimônio e Memória; Diversidade Cultural e Transversalidade de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural; Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade; e Direito às Artes e Linguagens Digitais.

Ivana Iza, que atua como mediadora de um dos eixos da conferência, destacou o valor da construção colaborativa. “Eu acho que o tema principal da conferência é construir coletivamente. Nós estamos aqui, evidentemente, com muitas problemáticas, com muitas questões a serem discutidas, mas para, além disso, construir coletivamente, porque estamos unidos, defendendo coletivamente algo que atenda às necessidades de um coletivo.”, falou.

Cada grupo teve a oportunidade de apresentar propostas diretamente relacionadas ao tópico em discussão. Os participantes tiveram a liberdade de escolher qual eixo ou tema desejavam integrar e enriquecer com suas contribuições, optando pelo que melhor correspondesse à sua área de interesse ou experiência.

“É de extrema importância a participação ativa de todos os setores da sociedade na construção dos planos de cultura, tanto em nível nacional quanto estadual. A cultura é um pilar fundamental da identidade de uma nação e uma força motriz para o desenvolvimento econômico e social. Ao trabalharmos juntos na elaboração desses planos, estamos garantindo que as políticas culturais reflitam as necessidades e aspirações de nossa população, impulsionando, assim, um ambiente cultural inclusivo. A cultura é a essência de nossa sociedade, e, ao construirmos os planos de cultura de forma colaborativa, estamos moldando o nosso próprio futuro cultural”, disse a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.