Durante o feriado de emancipação política de Alagoas, a rede municipal de ensino de Pariconha realizou diversos momentos, tanto na escola da sede municipal, quanto nos núcleos dos povoados, na zona rural.
A Escola Municipal Padre Epifânio Moura, localizada no bairro Alto da Boa Vista, na sede municipal, realizou diversas atividades pela manhã com as turmas de 1º a 5º ano.
Na parte da tarde, atividades desenvolvidas com alunos de 6º a 9º ano fecharam a programação alusiva ao Bicentenário de Emancipação do Estado.
Na solenidade de abertura, houve composição da mesa com o prefeito Fabiano Ribeiro; a supervisora em educação Mabel Galdino; a secretária de educação Diolange Barros; a coordenadora geral Aliberlânia Lima; a professora Maria Elenice; a vereadora Ivânia Carvalho e a vice-diretora Adelita Correia. Na sequência, houve execução do Hino do estado, seguido pelo Hino do município. A banda de pífanos de Campinhos, puxada pelo maestro “Seu Mauro”, fez a abertura da solenidade com maestria centenária, trazendo a cultura das famosas novenas de padroeiros para o momento.
Apresentações culturais como dança do côco, xote, reisado, folclore e teatro fizeram parte da programação. Assim como apresentação de música e biografias de cantores alagoanos, dando som a arte. Exposição da história, literatura e biografia de figuras ilustres. Produções de cordéis trouxeram a poesia de alagoas para as rimas faladas pelos alunos e um declame por parte do prefeito em um cordel feito pelo artista Rafael Carvalho, filho de Pariconha.
Uma homenagem foi feita ao ilustríssimo José Correia, figura guerreira do município, ligado à antiga Ação Popular, movimento de resistência e formação política, inicialmente ligado à Igreja Católica, que criou aqui, no alto sertão de Alagoas, no povoado que ainda pertencia ao município de Água Branca, entre trabalhadores rurais, um núcleo de formação política para resistência ao regime militar, mais tarde transformado numa Escola de Formação Político-Militar e numa base de treinamento para a luta armada militar, mais tarde transformado numa Escola de Formação Político-Militar e numa base de treinamento para a luta armada.
Após, uma linda apresentação indígena por parte da etnia Katokinn, fechou com chave de ouro as atividades, retratando a luta e cultura do povo pariconhense, cidade que possui ainda as etnias indígenas Jeripankó e Karuazú, além das associações quilombolas.
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