Uma das vozes que melhor representou a cultura nordestina Brasil afora calou-se para sempre no dia 2 de agosto de 1989. Naquela data, morreu o cantor, compositor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, num hospital na cidade de Recife (PE). Nesta terça-feira (2), completam-se 27 anos da morte dele.
O “Rei do Baião”, como Luiz Gonzaga ficou conhecido, nasceu na cidade de Exu, Sertão de Pernambuco, em 1912, e viajou pelo Brasil cantando a vida, o sofrimento e a alegria do povo nordestino.
Ele conquistou admiradores, tanto entre o público em geral quanto no meio artístico nacional e na crítica especializada, e ficou conhecido por se apresentar sempre vestido com roupas típicas do sertanejo, em sinal de valorização às suas origens.
Autor de "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950), Gonzaga compôs centenas de músicas e gravou quase 200 discos, tendo 30 milhões de cópias vendidas. Foi também o primeiro artista a fazer uma turnê pelo Brasil e a sair do eixo Rio-São Paulo.
Em 2012, ano do centenário de seu nascimento, foi tema de escola de samba. Também já inspirou filmes, livros e outros cantores, como Dominguinhos, considerado seu sucessor artístico, falecido em 2013.
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