Além dos números recordes e da interdição que resultou no ponto negativo, a Arena MRV teve, ao longo de toda temporada, muitos problemas relacionados à acústica e ao gramado.

O piso do estádio, inclusive, está sendo trocado para o sintético em uma operação que custa mais de R$ 12 milhões. A acústica também passará por reformas. Rubens Menin, dono do Galo, falou dos novos investimentos.

- O licenciamento da Arena foi muito duro, não podíamos passar não sei quantos decibéis para fora, tivemos que gastar milhões para que os ruídos não fossem para fora da arena. Quando a gente fez essa acústica, prejudicou a acústica interna. Vamos ter que gastar, infelizmente.

- Em relação ao gramado, a gente não poderia ter feito o sintético. Hoje o sintético do Botafogo, que é para mim o melhor deles, é muito interessante. Agora, a prefeitura entendeu que dava a liberdade para usar a grama sintética, coisa que não podia quando inauguramos. O estádio tem problema de iluminação, a gente entende que a grama sintética é melhor.

Números do ano

Ao todo, o Galo mandou 33 jogos no estádio entre Campeonato Mineiro, Copa do Brasil, brasileirão e Libertadores.

Foram cinco quebras de recordes de público até chegar aos 44.876 presentes na final da Copa do Brasil. A média de público, em 2024, foi de 35.237 torcedores, a maior média anual da torcida desde a reabertura dos portões dos estádios no pós-Covid, em agosto de 2021.

A média de taxa de ocupação ficou em 78%, com uma margem de lucro (a diferença entre a receita líquida total e a receita bruta total) terminou em 71%.

A última partida da temporada, contra o Athletico-PR, pelo Brasileirão foi de portões fechados por conta de punição imposta pelo STJD. O clube teve que jogar a reta final do Brasileirão sem a presença de público por conta da punição. O Galo ainda mandou jogos na temporada no Mineirão e Independência.