Feliz por pontuar na abertura do campeonato após largar em sexto, o veterano destacou que a estratégia da equipe inglesa foi potencializada pela interrupção da corrida em decorrência da batida entre Fernando Alonso (McLaren) e Esteban Gutiérrez (Haas). Com a possibilidade de trocar pneus durante o período de paralização, o brasileiro colocou um jogo novo de compostos médios (faixa branca) e foi até o fim da prova sem parar novamente:

- Foi uma boa corrida. Terminar em quinto e marcar alguns bons pontos é, definitivamente, um bom início de temporada. A bandeira vermelha, no meio da corrida, nos ajudou a manter a estratégia de uma parada. Graças a isso, fomos capazes de ultrapassar as duas STR que decidiram por pneus diferentes. É por isso que estou feliz com o resultado. E por Valtteri também, que largou em 16º e chegou em oitavo. Foi uma boa atuação.

Já Felipe Nasr não teve o que comemorar. Um ano após se tornar o brasileiro com a melhor estreia na F1 com o 5º lugar em Melbourne-2015, o jovem passou a corrida inteira entre as últimas colocações e cruzou a linha de chegada em 15º, às frente apenas da Manor de Pascal Wehrlein dentre os carros que terminaram a prova. O brasiliense de 23 anos admite que o time suíço terá muito trabalho nesta temporada.

- No geral, foi uma corrida difícil para nós. Tivemos dificuldades com nosso ritmo comparado aos dos nossos concorrentes. Ficou claro na corrida que eu não poderia competir com os carros na minha frente. Ao menos pudemos colher dados importantes do C35. Precisamos analisar cada detalhe para encontrar performance no carro. Precisamos evoluir o carro em diferentes áreas. Temos muito trabalho pela frente - disse Nasr.

A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas com o GP do Bahrein, no dia 3 de abril.