O duelo de ida, na última segunda-feira, foi um exemplo dos problemas defensivos causados por conta desses erros. Pelo lado do Flamengo, Rodrigo Caio afastou mal a bola, após cobrança de lateral, e deixou Gabriel Pec livre para finalizar e abrir o placar para o Vasco, no Maracanã. Ainda na primeira etapa, Capasso errou o passe na saída de bola, e Pedro aproveitou para marcar o segundo gol do Fla no duelo, que terminou com vitória rubro-negra por 3 a 2.

O Vasco soma quatro gols cedidos por falhas individuais na temporada. Além do gol no último clássico com passe errado de Capasso, a equipe de Maurício Barbieri foi vazada outras três vezes por conta de erros de atletas vascaínos.

O primeiro aconteceu na derrota para o Volta Redonda por 2 a 1, pela 5ª rodada da Taça Guanabara, quando Ivan deixou bola fácil de Ricardo Sena entrar pelo entre seus braços. Depois, foi a vez de Rodrigo errar passe fácil na derrota por 2 a 0 para o Fluminense, e Germán Cano anotar uma pintura do meio-campo, no Maracanã. Por fim, Jair também foi protagonista de um passe errado na saída de bola, que culminou no gol do Boavista, na vitória por 4 a 1, em São Januário.

A temporada 2023 também não está fácil para o Flamengo. Além de sofrer pressão por parte da torcida, depois de perder quatro oportunidades de título, a equipe de Vítor Pereira acumulou erros cruciais que terminaram em gols em cinco confrontos diferentes: Portuguesa, Bangu, Palmeiras, Al-Hilal e, por último, o Vasco.

A primeira falha aconteceu logo na rodada de estreia da Taça Guanabara, com Ayrton Lucas, que toca errado de cabeça e dá presente para Edson Cariús marcar para o Boavista. Contra o Bangu, foi a vez de Evertton Araújo errar passe no meio-campo e proporcionar o gol de Renatinho.

Depois, foi a vez de Santos, que encolheu o braço no chute fraco de Gabriel Menino no meio do gol, na derrota por 4 a 3 para o Palmeiras na final da Supercopa. E, por fim, Erick Pulgar deixou a bola escapar no meio-campo e foi desarmado. No contra-ataque, Luciano Vietto anotou o terceiro do Al Hilal, na derrota por 3 a 2, na semifinal do Mundial de Clubes.