O marchante acusado de esfaquear e matar um cachorro, na última segunda-feira (23), teve a prisão em flagrante delito convertida em preventiva, durante audiência de custódia, realizada na manhã desta quarta-feira (25), em Delmiro Gouveia.
Efigênio Santos Silva relatou durante a audiência que não teve a intenção de matar o animal, que o que aconteceu foi um acidente. Ele relatou que estava na tarimba (local onde é vendida carne) de um colega, quando, sem querer, encostou nas carnes e derrubou uma faca que acabou atingido o animal.
Ele ainda contou que saiu correndo atrás do cão ferido para recuperar a faca, mas que, diante da revolta de uma mulher que presenciou o ocorrido, decidiu sair do local e retornar para casa, na zona rural do município, onde foi preso em flagrante delito pela polícia horas depois.
A versão do marchante não convenceu o Ministério Público, que pediu a prisão preventiva dele. O judiciário deferiu o pedido, com isso, o preso será encaminhado para o sistema penitenciário, enquanto o caso é julgado.
Em entrevista para o programa Tribuna Popular, da Rádio Correio Delmiro, o marchante disse que está surpreso com a decisão, mas que a respeita. Ele aproveitou e reafirmou que o que aconteceu foi um acidente. “Foi um acidente, peço desculpas a todos os ouvintes. Eu não atirei faca no animal, eu sou consciente, eu tenho muito respeito pela vida. Quero que provem que foi eu que matei. Foi um acidente”, disse.
O homem ainda afirmou que não esperava que o caso tivesse tanta repercussão. “Eu crio meus cachorros, eu tenho amor pelos meus animais. Estão me acusando injustamente, sou inocente, sou um pai de família”, afirmou o marchante, que finalizou a entrevista cobrando à prefeitura uma solução para os animais nas ruas. “Prefeitura crie um órgão para proteger os animais, para não acontecer algo assim com outro coitado como eu”, concluiu.
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