Uma ação da Polícia Civil (PC/AL) resultou na prisão de três acusados de homicídios ocorridos em cidades do Sertão de Alagoas. As prisões dos acusados, cujos nomes não foram divulgados pela polícia devido à Lei de Abuso de Autoridade, foram realizadas em cumprimento de mandados judiciais.
O primeiro a ser preso foi localizado na cidade de Manari, em Pernambuco. O jovem é acusado de ter assassinado com golpes de faca Raimundo da Silva, de idade não divulgada, e Jean Raimundo da Silva, 17, mortos na noite de 13 de janeiro deste ano, no Sítio Riacho do Maurício, em Canapi.
Os três estavam bebendo juntos, quando houve um desentendimento. Testemunhas afirmam que o acusado pegou uma faca peixeira e desferiu golpes contra as vítimas, de modo que um delas morreu na hora e a outra morreu enquanto era socorrida. Para a polícia, o duplo homicídio foi resultado de uma briga motivada por drogas.
O segundo preso trata-se do comerciante Amilton Gomes, localizado pela polícia na cidade de Confresa, no estado do Mato Grosso, onde ele residia. O acusado teria assassinado com um tiro de espingarda na cabeça a menina Fernanda Franciele da Silva Alves, 9, crime ocorrido na noite de 27 de junho de 2013, no povoado Lagoa Nova, em Piranhas.
Conforme a investigação policial da época, temendo ser castigada pela mãe, a menina pulou o muro de um mercadinho para se esconder da genitora, mas, durante a ação, foi alvejada com um tiro que teria sido efetuado pelo proprietário do estabelecimento, que fugiu após o ocorrido.
O terceiro homem preso foi localizado no Conjunto Habitacional Sônia Coco, conhecido como 369 Casas, no bairro Caraibeirinhas, em Delmiro Gouveia. Ele é acusado de assassinar Antônio Ferreira da Silva, morto a tiros em novembro de 2009, na Travessa Silas Tavares, em Piranhas. O crime, segundo a polícia, aconteceu durante uma festa.
A ação que resultou nas prisões foi coordenada pelo delegado Daniel Mayer, titular das delegacias de Canapi e Piranhas. Os presos foram conduzidos para a Delegacia Regional de Polícia de Delmiro Gouveia (1ª-DRP), onde estão reclusos à disposição da Justiça.
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