Foi deflagrada, no início da manhã desta quinta-feira (21), a segunda fase da “Operação Rubicão”, que tem o objetivo de capturar os envolvidos no assassinato do comandante da Caatinga de Sergipe, o capitão Oliveira, ocorrido no dia 4 de abril deste ano.
A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE) divulgou que a ação policial foi deflagrada em Maceió (AL), local onde estava escondido o acusado de “financiar” a morte do militar.
O principal alvo da operação, identificado como Jhonatas dos Reis de Assunção, conhecido como “Pai”, estava em uma pousada junto com um primo, identificado como Renato Reis de Godoy, o qual também atuava como segurança dele.
Conforme a Assessoria, no momento em que eram cumprindos os mandados de prisão, os dois homens reagiram e efetuaram disparos de arma de fogo em direção aos policiais, que revidaram à ação, o que ocasionou um confronto.
“Jhonatas dos Reis e Renato Godoy acabaram sendo feridos e de imediato foram socorridos para um hospital da cidade, porém, não resistiram aos ferimentos”, informou a Secretaria de Segurança Pública, que também relatou que “Pai” financiou a ação criminosa que resultou na morte do capitão Oliveira. “Ele era o maior interessado na morte do comandante, além de ser responsável por articular diversos homicídios no Sertão de Sergipe, e em outros estados”, acrescentou a Assessoria.
O crime
Capitão Oliveira, como era mais conhecido, conduzia um carro Voyage, de cor cinza e placa QKZ–0421/Aracaju - SE, quando, ao se aproximar do trevo de acesso à cidade de Porto da Folha (SE), foi surpreendido por uma rajada de tiros, que teria sido efetuada por ocupantes de dois carros de passeio.
Conforme policiais que estiveram na localidade, o capitão estava sozinho no veículo e foi atingido com pelo menos dez disparos, que o mataram na hora.
Durante a fuga, os assassinos queimaram um dos carros que utilizavam, um Corolla, de cor prata e placa não informada. Eles fugiram em outro carro da mesma marca, de cor preta e placa não anotada.
O local onde aconteceu o assassinato fica próximo da sede da Ciopac, localizada no povoado Vaca Serrada, em Porto da Folha. A reportagem apurou que o oficial tinha acabado de sair da base militar e se dirigia para a cidade de Porto da Folha, quando foi morto.
Forças policiais realizaram buscas pelos assassinos em toda a região, inclusive contaram com o apoio da Segurança Pública de Alagoas porque os criminosos teriam fugido na direção do município de Pão de Açúcar. Nenhum suspeito foi localizado.
O capitão Manoel Oliveira estava na Polícia Militar há 24 anos e era bacharel em Direito. Ele deixou três filhos.
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