O jovem Daniel Rodrigues Teixeira, 21, preso em flagrante acusado de matar a namorada a facadas na última sexta-feira (16) em Piranhas, deve ser liberado pela polícia ainda neste sábado (17), diante da confissão da prática do crime realizada pelo vizinho da vítima.
Daniel era namorado de Larissa Vitória da Silva, 20, e foi apontado como autor da morte porque havia passado a noite na casa dela e foi visto por testemunhas horas antes do corpo ser descoberto saindo do local em atitude suspeita.
O rapaz foi detido na casa dos pais, com quem reside, mas negou a prática do crime. Na delegacia ele ajudou à polícia a chegar ao verdadeiro assassino com a informação de que o vizinho da namorada foi visto muitas vezes olhando para dentro da casa dela provavelmente à procura de objetos de valor que pudesse subtrair.
O relato de Daniel foi imprescindível para reforçar a linha de investigação da polícia, desencadeada em um levantamento conjunto entre a Polícia Civil (PC/AL) e a Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes – Caatinga), responsável pela prisão de Carlos Henrique Rodrigues Veiga, 22.
O suspeito confessou que invadiu a casa de Larissa durante a madrugada, enquanto ela dormia. Ele contou para a polícia que pulou o muro, arrombou a janela do imóvel, entrou e se escondeu no banheiro porque a jovem ainda estava acordada.
Conforme o criminoso, quando Larissa entrou para o quarto para dormir, ele saiu do banheiro e subtraiu o aparelho de telefone celular dela, mas que, no momento em que cometia o crime, a jovem acordou e os dois entraram em luta corporal, de moto que ele armado com uma faca peixeira a matou com várias facadas.
Ainda segundo o relato do assassino, que ficou com várias marcas das unhas da vítima, depois de matar a moça, ele enrolou o corpo dela em um lençol e jogou no quintal da casa, com o objetivo de ocultar o cadáver.
Carlos Henrique entregou para a polícia a faca utilizada no assassinato, as roupas ensanguentadas que utilizou no momento do crime e o aparelho de telefone celular da vítima. Ele está preso pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte, e está à disposição da Justiça.
Diante da confissão e as provas coletadas, a polícia não tem dúvidas a respeito da inocência de Daniel, que aguarda a liberação.
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