O magistrado que conduziu a audiência foi o juiz Wilians Alencar Coelho Junior. De acordo com ele, a liberdade provisória foi concedida ao suspeito atendendo ao pedido do próprio Ministério Público (MP/AL), que recomendou a homologação da prisão em flagrante, por ocultação de cadáver e a concessão de liberdade com medidas cautelares diversas da prisão.

O suspeito foi preso por policiais que encontraram o corpo da mulher, identificada como Ivonete da Silva, carbonizado e enterrado em uma cova rasa perto da residência do casal. O imóvel ainda foi incendiado.

A Polícia Civil (PC/AL) investiga o caso e o possível envolvimento de José Inácio no crime. No momento da prisão, testemunhas relataram que ele seria o autor. Já na delegacia, o delegado Antônio Carlos Machado defendeu a prisão em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver, pois, para a autoridade policial, é um crime permanente. 

Na audiência de custódia, o juiz afirmou que no caso, a pena privativa de liberdade prevista para o delito não é superior a quatro anos, motivando que não seria possível a decretação da prisão preventiva.