Conforme o processo, com a ajuda de Matheus Alves Silva Graça, o réu identificado como Maxwell Torres Chalegre assassinou a vítima com vários disparos de arma de fogo, por conta de um “ressentimento”.

O crime, segundo os autos, aconteceu depois que a vítima saiu da facção criminosa Comando Vermelho e passou a integrar outro grupo criminoso ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

“A saída de Matheus do CV provocou ressentimento dos demais integrantes da associação criminosa, que tinha como líder o Júnior Capoeira, que determinou que o rapaz fosse morto”, informou o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).

Com a ordem do líder do grupo, outro homem, identificado como José Cristóvão dos Santos, conhecido como “Nego”, levou a vítima até um local, alegando, segundo o processo, que “tinha uma coisa boa para ela”.

“Ao chegar no local, Nego, junto com Maxwell e outro comparsa, assassinaram a vítima com tiros. No momento dos disparos, a vítima foi segurada por Nego e o outro criminoso, enquanto Maxwell colocou a arma na boca de Matheus e puxou o gatilho”, ressaltou.

Maxwell Torres Chalegre, que encontra-se preso, vai ser julgado às 9h, na 3ª Vara Criminal da cidade de Santana do Ipanema. O promotor de Justiça que acompanha o caso é o Dr. Luiz Tenório Oliveira de Almeida.