Um acusado de matar o músico Husani Yau Gonçalves e Silva, em outubro de 2015, em Delmiro Gouveia, morreu durante uma troca de tiros com a polícia, na tarde desta terça-feira (11), em um local conhecido como Bairro da Torre, em Canindé de São Francisco (SE).
Conforme a polícia, por volta das 12h35 desta terça-feira, Edilson da Silva Nascimento, conhecido como “Inhonho”, 22, assassinou José Messias Farias Silva, 36, na Avenida Getúlio Vargas, no bairro Olaria, em Canindé.
Policiais civis e militares deflagraram uma operação para prender os assassinos. Na ocasião, foi preso Bruno Emanoel da Silva Carvalho, conhecido como “Zé Pequeno”, 18.
De acordo com a polícia, no momento da prisão, "Zé Pequeno" revelou o local onde os comparsas estavam escondidos. No referido endereço, os militares foram recebidos com tiros que teriam sido efetuados por “Inhonho”. As guarnições revidaram a ação e balearam o suspeito, que morreu na hora.
Um terceiro envolvido no homicídio de José Messias também foi capturado na operação. Ele foi identificado como Maikon Douglas da Silva, 22.
“Os três também eram suspeitos de praticar tráfico de drogas e roubos em Canindé de São Francisco”, informou o tenente-coronel Ianderson Coutinho, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que coordenou a ação com o delegado Fábio Santana.
Relembre o homicídio de Husani
O músico Husani Yau Gonçalves e Silva, que fazia parte da Banda Legal D+, estava bebendo com amigos, em uma barraca, quando foi surpreendido com tiros de pistola calibre .40, que foram efetuados por outro homem. O músico foi atingido com pelo menos seis disparos nos braços, tórax e cabeça.
O atirador fugiu a pé e a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que a encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Por conta da gravidade dos ferimentos, o músico baleado foi levado por uma equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, onde não resistiu aos ferimentos.
O caso foi investigado pelo delegado regional Rodrigo Rocha Cavalcanti, titular da Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), sediada na cidade.
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