O secretário de Estado da Segurança Pública, Alfredo Gaspar, disse que sempre cobra aos dirigentes e delegados da Polícia Civil o andamento da investigação do crime que resultou na morte do empresário Rodrigo Alapenha, que foi assassinado em agosto de 2017, em Delmiro Gouveia.
A declaração foi dada em entrevista à Rádio Correio FM e ao site Correio Notícia, durante uma solenidade com a presença do governador Renan Filho, em Delmiro Gouveia, na última terça-feira (21), para lançamento da obra da nova sede da Delegacia Regional de Polícia.
“Eu sempre determino, apoio e exijo a apuração de todos os crimes. Esse caso ocorreu três anos antes de eu ser nomeado secretário de Segurança, mas, assim que cheguei, fiz uma das primeiras reuniões exigindo a resolução desse caso”, explicou o secretário.
“Doutor Carlos Reis (delegado geral da Polícia Civil) tem recebido sempre minha cobrança, como também os delegados do caso. Foram feitas várias medidas judiciais. O trabalho é árduo, conduzido pela Polícia Civil. Doa a quem doer, quem pratica crime tem que ser responsabilizado, punido e preso”, finalizou o secretário, sem dar mais detalhes sobre a investigação e sobre a conclusão do caso e apresentação dos autores do crime.
Até agora, já são mais de quatro anos de impunidade. Rodrigo Alapenha era empresário na cidade e genro do ex-prefeito Lula Cabeleira.
No dia do crime, 11 de agosto de 2017, Rodrigo Alapenha chegava em casa, no Loteamento Rosa de Sharon, no bairro Novo, em Delmiro Gouveia, por volta das 13h.
Ele estava em uma caminhonete que, segundo a polícia, foi alvejada com cerca de 30 disparos de arma de fogo que teriam sido efetuados por ocupantes de um carro de passeio.
Segundo testemunhas, o empresário tentou fugir, mas foi baleado e bateu o carro em uma árvore a poucos metros da casa dele. Ele foi atingido por mais de 39 tiros em várias partes do corpo e morreu na hora.
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