A aprovação de um casal, entre os primeiros colocados, no concurso público da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), realizado no último 15 de agosto, resultou em críticas e denúncias através de grupos de aplicativos e redes sociais, levantando dúvidas sobre a idoneidade do certame.
O casal citado, sendo ela uma fisioterapeuta – conforme as denúncias – teria usado as redes sociais para anunciar dias antes do concurso que havia comprado o gabarito.
E bastou essa denúncia para que outras fossem feitas. Em áudios que circulam nas redes sociais, candidatos dizem que, entre os aprovados, há filhos de criminosos, presidiários ou ex-presidiários. Internautas também citam que um dos aprovados possui sete passagens pela polícia e teria sido preso novamente nos últimos dias por guarnições do Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd).
Chamou a atenção, além das denúncias, o fato da citação que os suspeitos aprovados na compra dos gabaritos teriam conseguido aprovação na primeira prova, mas não na segunda. E que alguns realizaram apenas o exame para soldado porque não era preciso fazer a prova de redação. Ainda segundo eles, das 120 questões das provas, os envolvidos no esquema teriam respondido 100, acertando todas elas.
A denúncia ainda diz que a compra dos gabaritos envolve diversas pessoas da mesma família, como primos e irmãos. Além disso, os indivíduos envolvidos no esquema também têm planos para fazer a prova do concurso para policial penal, que deve acontecer no mês de dezembro, em Alagoas
A suspeita é que pelo menos 150 pessoas teriam sido beneficiadas, de acordo com as informações que estão sendo veiculadas entes os candidatos.
Na noite do sábado (11) o secretário estadual da Segurança Público, Alfredo Gaspar, publicou em sua rede social que determinou apuração das denúncias, prometendo excluir e prender os acusados.
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