O assassinato do empresário Rodrigo Alapenha completou 25 meses nesta quarta-feira (11). Ele foi morto a tiros quando chegava em casa, em Delmiro Gouveia, no dia 11 de agosto de 2017 e, até agora, a Segurança Pública do Estado não apresentou um desfecho para o caso, ou seja, o crime segue sem solução e os culpados continuam impunes.
Alapenha era genro do ex-prefeito do município, Lula Cabeleira. Após o crime, uma comissão de investigação foi criada para dar celeridade ao caso. Inicialmente, participaram da comissão os delegados Rodrigo Rocha Cavalcanti, da Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), Mário Jorge Barros, gerente da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), e Cícero Lima, gerente de Polícia Judiciária da Região 4 (GPJR 4).
Os três já tinham iniciado os trabalhos investigativos no mesmo dia do crime, em apoio à equipe do delegado Valter Fontes Cunha, titular das delegacias distritais de Inhapi e Mata Grande, mas que estava de plantão na 1ª DRP no dia do ocorrido.
Com a saída dos delegados Rodrigo Rocha Cavalcanti e Mário Jorge Barros, passou a fazer parte da comissão o delegado Guilherme Iusten.
“Como em inúmeros outros casos, a Polícia Civil trabalhará para elucidar e chegar aos responsáveis pelo assassinato do empresário, com calma, cautela, discrição e com sigilo para não atrapalhar a investigação. Solicitamos a todo cidadão que tiver informação, que possa colaborar, comunique pelo disque denúncia no 181”, disse o delegado-geral Paulo Cerqueira, por meio da Assessoria de Comunicação da PC/AL, na época em que a comissão foi criada.
Porém, mais de dois anos após o assassinato do empresário, o caso segue sem que uma solução tenha sido apresentada à sociedade.
Operação em Delmiro
No dia 24 de março de 2018, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e o Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) realizaram uma operação em Delmiro Gouveia que teria por objetivo deter e obter o depoimento de suspeitos de participação na morte do empresário Rodrigo Alapenha. As pessoas detidas foram levadas para a sede do DEIC, em Maceió, onde foram ouvidas, mas não continuaram presas.
O crime
O empresário foi assassinado a tiros, no início da tarde do dia 11 de agosto de 2017, por volta das 13h, quando chegava em casa, no Loteamento Rosa de Sharon, no bairro Novo, em Delmiro Gouveia. Ele estava em uma caminhonete e, segundo a polícia, foi alvejado com cerca de trinta disparos de arma de fogo que teriam sido efetuados por ocupantes de um carro de passeio.
Segundo testemunhas, o empresário tentou fugir, mas foi baleado e bateu o carro em uma árvore a poucos metros da casa dele. Ele foi atingido por mais de dez tiros em várias partes do corpo e morreu na hora.
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