José Márcio Cavalcanti de Melo, mais conhecido como “Baixinho Boiadeiro”, conseguiu na Justiça um habeas corpus e aguarda obter outro, o que pode ocorrer em janeiro, para ganhar a liberdade.
Ele está preso desde fevereiro deste ano, quando se apresentou em Maceió para o julgamento no qual era réu pela participação em um duplo homicídio e um atentado, ocorridos no ano de 2006, no centro da cidade de Batalha.
Na ocasião, ao se apresentar no fórum para o júri popular, ele recebeu voz de prisão, porque estava foragido suspeito de ter assassinado a tiros o vereador por Batalha, Tony Pretinho, em dezembro de 2017, e pelo atentado contra José Emílio Dantas, um mês antes, no mesmo dia em que seu pai, o vereador “Neguinho Boiadeiro”, foi assassinado em Batalha.
O habeas corpus obtido por Baixinho Boiadeiro na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), no dia 16 deste mês, é referente à suposta participação no assassinato do vereador Tony Pretinho. Ele estava cumprindo prisão preventiva, ou seja, não há condenação para esse crime.
Porém, ele ainda permanece preso porque aguarda julgamento de outro pedido de habeas corpus, que é referente ao atentado contra José Emílio Dantas. Esse pedido deve ser avaliado pela Câmara Criminal do TJ/AL em janeiro.
Se obtiver resultado favorável, ele poderá deixar a prisão. Isso porque a condenação a 45 anos de prisão pelos crimes de duplo homicídio e um atentado, ocorridos no ano de 2006 em Batalha, não tem validade. O julgamento realizado em fevereiro deste ano, em Maceió, foi anulado após a defesa dele descobrir que uma das juradas atuava como estagiária do TJ/AL.
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