A Polícia Civil (PC) em Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas, irá investigar a verdadeira causa da morte de um recém-nascido dentro da maternidade Santa Olímpia, pertencente ao Hospital Regional Santa Rita.
O fato foi denunciado pelos pais da criança, a dona de casa Cristina de Oliveira e o mototaxista Erisvaldo Aristido, o “Nego”, moradores do Sítio Serrote de Jacuípe, zona rural de Igaci, também no Agreste.
Conforme relatos do casal, na tarde da quarta-feira (14), Cristina teve as primeiras contrações e foi levada de casa para a maternidade de Igaci, onde o médico de plantão alegou que estava sem conseguir escutar os batimentos da criança, decidindo encaminha a gestante para a urgência da Santa Olímpia.
Já na maternidade em Palmeira, a dona de casa afirma que foi desprezada pelos funcionários, permanecendo, com dores e em pé na recepção da unidade médica até as contrações aumentarem e ela ser levada caminhando, por um dos corredores da maternidade, em direção a sala de parto. Mas a tentativa foi tarde demais e o bebê nasceu enquanto Cristina andava e a criança caiu de seu ventre, batendo com a cabeça no chão.
Ainda segundo relatos do casal a polícia, após cerca de 20 minutos do nascimento do bebê, eles teriam sido informados por funcionários da maternidade que a criança estava morta, sem que lhes fossem dados o atestado de óbito ou uma explicação médica sobre a verdadeira causa da morte, se a criança morreu devido à queda ou se já nasceu morto.
Os pais confirmaram que depois de muita discussão e falarem que iam procurar a polícia, foram informados que o feto havia sido levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, onde passaria por perícia.
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