O assassinato do empresário Rodrigo Alapenha, em Delmiro Gouveia, completa um mês nesta segunda-feira (11). Ele foi morto a tiros quando chegava em casa, no Loteamento Rosa de Sharon, no bairro Novo. Até agora, os autores do crime, que chocou a cidade, não foram identificados.
Porém, segundo o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, um dos três que investigam o caso, as investigações estão em andamento. Segundo ele, a comissão formada por ele e mais dois delegados deve pedir ao juiz a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito.
Ele também informou à reportagem do Correio Notícia que a polícia trabalha com algumas linhas de investigação, porém, não pôde revelar quais são elas para não atrapalhar o serviço de investigação.
A família de Rodrigo Alapenha, que era genro do ex-prefeito de Delmiro Gouveia, Lula Cabeleira, não fala sobre o caso. A família do próprio Lula também não dá declarações sobre o crime.
Além de Rodrigo Rocha Cavalcanti, que é o titular da Delegacia Regional de Polícia (1ª DRP), sediada no município, os delegados Mário Jorge Barros, gerente da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), e Cícero Lima, gerente de Polícia Judiciária da Região 4 (GPJR 4), também estão no caso.
O assassinato
Rodrigo Alapenha foi assassinado a tiros, no início da tarde do dia 11 de agosto, por volta das 13h, quando chegava em casa, no Loteamento Rosa de Sharon, no bairro Novo, em Delmiro. Ele estava em uma caminhonete e, segundo a polícia, foi alvejado com cerca de trinta disparos de arma de fogo que teriam sido efetuados por ocupantes de um carro de passeio.
Segundo testemunhas, o empresário tentou fugir, mas foi baleado e bateu o carro em uma árvore a poucos metros da casa dele. Ele foi atingido por mais de dez tiros em várias partes do corpo e morreu na hora.
“Estava trabalhando próximo do local, quando escutei os tiros. Parecia um martelo batendo em madeira repetidamente. Não imaginava que fosse disparo de arma de fogo, tanto que, quando cheguei no local, me surpreendi com a cena do assassinato”, disse na ocasião, em entrevista à rádio Correio FM, uma servidora pública que preferiu não ter o nome divulgado.
Rodrigo Alapenha Cardoso Silvestre era casado com a também empresária Emilene Ferreira (Mila), filha de Lula Cabeleira. O pernambucano residia há anos em Delmiro Gouveia, onde era proprietário das empresas Mult Pneus (Delmiro) e RDC Locações e Terraplanagem, com atividade em Alagoas e Pernambuco.
Sob forte comoção, uma multidão vinda de várias partes de Alagoas e Pernambuco participou do velório e sepultamento do empresário Rodrigo Alapenha, na tarde do dia 12 de agosto, em Delmiro Gouveia.
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