O inquérito, enviado ao promotor Arlen Brito, do Ministério Público Estadual (MPE), sem apontar nenhum suspeito pelo crime, foi arquivado. A chacina, portanto, entrou para o histórico de tantos outros crimes impunes em Alagoas. Os quatro mortos tinham 22, 16, 15 e 13 anos de idade.

“Para este caso, o MPE vai arquivar os autos por falta de autoria, sem prejuízo de novas diligências, caso novas provas apareçam”, salientou o promotor, por meio da Assessoria do MPE, em resposta ao Correio Notícia no dia 19 de abril deste ano, quando o crime completou sete meses.

Conforme é de conhecimento do promotor, do delegado que investigou a chacina e da população sertaneja, os quatro jovens possuíam envolvimento em outros crimes.

Em janeiro deste ano, quando o Correio Notícia conversou com o delegado do caso, Edvaldo Menezes, ele afirmou que a morte dos quatro “pode ter sido motivada por vingança, tendo em vista que os quatro rapazes eram apontados como autores de vários crimes na região, incluindo assaltos e até homicídios”.

Segundo o delegado, os quatro – dos quais três eram irmãos e um era primo deles – moravam juntos em Olho D’água das Flores, mas eram naturais de Carneiros, onde vivem os pais.

“Durante a investigação, a família não soube apontar ninguém que tivesse interesse na morte deles, por outro lado, não tivemos elementos suficientes para apontar nenhum suspeito”, afirmou, naquela ocasião, a autoridade policial.