Uma das versões contadas por populares é que a dona de casa, que era casada, conversava com algumas amigas próximo de uma palhoça, onde havia acontecido uma festa junina, quando foi surpreendida pelos disparos deflagrados por um homem conhecido como “Lampião” e identificado pela polícia apenas pelas iniciais J.S.M.

O alvo do suspeito, conforme testemunhas, era Eliano Gomes Limeira, de 35 anos, que horas antes havia separado uma briga entre “Lampião” e outro homem. Eliano não conhecia a localidade, embora residisse em um sítio em Tapera, e só teria ido para o Distrito Caboclo para participar das festividades juninas.

Uma das suspeitas é de que “Lampião” não teria gostado que Eliano tivesse lhe tirado da briga e, por isso, o matou. Outra versão é de que Eliano teria ido tomar satisfação e tentado dar um golpe em J.S.M., o "Lampião", que conseguiu se livrar e imediatamente sacou a arma de fogo.

Ainda conforme a polícia, com base em informações de populares, Eliano teria dito a J.S.M. que ele não teria coragem de atirar. Nesse momento Elizângela Mota, que seria prima de J.S.M, aproximou-se para tentar acalmá-lo. Porém, no momento que atirava em Eliano pelas costas, o qual não teve chances de defesa, as balas também atingiram Elizângela. Cada uma das vítimas foi atingida com três tiros.

Elizângela era natural de Canindé de São Francisco (SE) e morava no distrito de Caboclo há cerca de cinco anos, após se casar. Depois do crime, “Lampião” fugiu.

Todas as versões de como se deu o crime ainda serão investigadas pela Polícia Civil, com base na apuração do caso, que vai apontar as reais motivações e como tudo aconteceu.