Embora nem todos os acusados estejam presos, o inquérito sobre o assassinato da desempregada Maria Flávia Campos, conhecida como “Babalu”, 42, foi concluído pelo delegado da Polícia Civil (PC/AL) Rodrigo Rocha Cavalcanti, de Delmiro Gouveia.
O corpo da mulher foi encontrado esquartejado por populares na manhã do último dia 4, enterrado em cova rasa, em uma área de pouco movimento, no Conjunto Habitacional Sônia Coco, também conhecido por 369 Casas, no bairro Caraibeirinhas, em Delmiro Gouveia.
O inquérito consta que quatro homens, entre eles um que já responde por homicídio, participaram da trama que foi originada após a vítima supostamente furtar um aparelho de telefone celular de um dos criminosos.
“Babalu”, conforme as investigações, havia dormido com um de seus matadores na sexta-feira (2), um dia antes dela ser morta. Ao acordar, o homem sentiu falta do telefone celular e atribuíu o furto a "Babalu", que já tinha ido embora. O acusado é apontado pela polícia como um dos autores do assassinato do vigilante Sebastião Marcondes Dias Lima, 53, morto a tiros e facadas em janeiro de 2017, enquanto trabalhava na área de distribuição de sementes da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), em Piranhas.
Revoltado, o homem, com a ajuda de três comparsas, caçou a mulher até localizá-la em uma residência onde foi persuadida acompanhá-los de volta à casa do dono do celular, onde foi amarrada, estuprada, torturada e teve partes do corpo furadas com um espeto.
Já morta, a mulher teve o corpo esqurtejado e as partes foram colocadas em um sofá para que os assassinos tentassem ququeimá-lo. Mas, a tentativa não deu certo e os criminosos decidiram levar os pedaços do corpo para um terreno afastado, onde lá cavaram uma cova e enterraram.
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