Tomou posse no Senado Federal, nesta terça-feira (2), a primeira suplente do senador Fernando Collor de Mello, a ex-prefeita Renilde Bulhões. Por ser suplente, ela não recebeu diretamente nenhum voto nas eleições de 2014, que reconduziram Collor para o segundo mandato seguido como senador.
O ex-presidente da República e agora senador pediu licença do cargo por 122 dias, sendo dois por motivo de saúde e o restante por razões particulares. A motivação não foi divulgada oficialmente.
Médica de formação, Renilde Bulhões foi prefeita de Santana do Ipanema por dois mandatos seguidos. Também já foi diretora da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). O marido dela, Isnaldo Bulhões, é o atual prefeito de Santana, considerada a segunda maior cidade do Sertão de Alagoas em número de habitantes. O filho do casal, Isnaldo Bulhões Júnior, está em seu primeiro mandato como deputado federal, após várias legislaturas como deputado estadual.
A primeira senadora por Alagoas foi Heloísa Helena, após vencer a eleição de 1998 e conquistar uma vaga no Senado, onde ficou por oito anos (1999 a 2007). A segunda foi Ada Mello, que era a 2ª suplente do senador Fernando Collor e assumiu o mandato durante uma licença do titular e do 1º suplente, em 2008, ainda no primeiro mandato dele.
No sistema eleitoral brasileiro, cada senador tem dois suplentes, que não recebem votos e podem assumir em caso de afastamento do titular. Na disputa pelas vagas da Câmara Federal, ao contrário do Senado, torna-se suplente o candidato mais votado do partido ou da coligação que não tenha sido eleito nas eleições, ou seja, que não conseguiu ficar dentro do número de vagas. Assim, em caso de afastamento de um deputado, assume o primeiro suplente, que é aquele que recebeu o maior número de votos entre os não eleitos do partido ou da coligação, ou então o segundo suplente e assim sucessivamente.
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