Na última sexta-feira (29), José Ferreira da Silva Filho, conhecido como "Coroa", de 45 anos, foi brutalmente assassinado com diversos golpes de faca em uma residência no bairro Novo, em Água Branca, Sertão de Alagoas. O crime ocorreu após uma discussão com Diego Gomes da Silva, de 19 anos, colega de trabalho da vítima em um parque de diversões instalado na cidade para as festividades da padroeira.
De acordo com testemunhas, a relação entre os dois já era marcada por desentendimentos, agravados por problemas pessoais e pela demissão de Diego, ocorrida no mesmo dia. Durante o ataque, José não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Após cometer o crime, Diego fugiu para Delmiro Gouveia, mas acabou capturado pela Polícia Militar durante uma tentativa de fuga.
Diego foi preso pela guarnição de Radiopatrulha (RP) nas proximidades do bairro Bom Sossego, em Delmiro Gouveia. Ele foi identificado em uma van de transporte coletivo, com marcas de sangue na roupa. Durante a abordagem, confessou ter matado José por conta dos desentendimentos e de sua demissão.
Conduzido à 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) em Santana do Ipanema, Diego também admitiu envolvimento em uma tentativa de homicídio em Carira, Sergipe, em agosto deste ano. Ele relatou que utilizou o mesmo modus operandi no crime anterior.
O comandante da companhia de Carira confirmou o registro do caso e informou que, na época, a prisão preventiva do suspeito havia sido solicitada, mas foi negada pelo poder judiciário. Agora, as autoridades planejam anexar os dados do flagrante em Alagoas para reforçar o pedido de prisão preventiva em Sergipe.
Diego Gomes da Silva foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil, conforme o Art. 121, § 2º, inciso II do Código Penal Brasileiro. Ele permanece detido à disposição da Justiça.
O caso ressalta a agilidade da Polícia Militar, que impediu a fuga do suspeito e possibilitou o avanço nas investigações de sua conexão com outros crimes.
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